O 206 Dino GT entrou em produção no ano de 1968, com um dos mais belos desenhos da década, de autoria de Leonardo Fioravanti, do Estúdio Pininfarina, e construído por Scaglietti, conquistando a admiração do publico e da imprensa especializada. Em 1972 o motor V6 foi aumentado para 2418 cc, na mesma configuração transversal, agora com bloco de ferro fundido, ao invés de alumínio, com 195 hp a 7.600 rpm. O V6 de 65 graus entre as bancadas de cilindros vinha com duplo comando no cabeçote e 9,7:1 de taxa de compressão. O torque atingia 23 mkgf a 5.500 rpm, e era alimentado por três carburadores duplos Weber 40 DCN/4. O 246 GT foi o primeiro carro da Ferrari em que foi instalada uma ignição eletrônica, a Dinoplex C desenvolvida pela Magneti Marelli para o V6 de alta rotação do Dino. Também foi o primeiro Ferrari a ter uma direção de pinhão e cremalheira, favorecido pelo baixo peso que recaía sobre as rodas dianteiras. Atingia mais de 140 mph (225 km/h) de velocidade máxima, e tinha um incrível equilíbrio em dirigibilidade, agradando imediatamente os que gostavam de andar rápido. |